Chega-te aqui, vem ao pé
de mim,
Deixa-me abraçar-te,
sentir o teu cheiro.
Entreabres a boca, de
lábios carmim,
Procuras a minha que arde
por inteiro.
Deixa-me sentir do teu
corpo cada curva,
Os teus flancos dourados,
onde a mente se turva.
Folgo adivinhar do jardim
as profanas delícias,
No orvalho nascidas, do
prazer as primícias.
O teu ventre eu afago com
o fuste dos sonhos,
Sussurro-te poemas em nada
enfadonhos.
Sabem-te a mar e ao sal
das áureas praias,
São o Sol da manhã a
aquecer as muralhas.
Na peleja trocamos de
lutas, trocamos as armas,
Se o campo da batalha não
chega lutemos nas bermas.
Que nem espaço nem tempo
nos impeçam de acabar,
Este diálogo de loucos,
que viemos para aqui murmurar.
©Alexandre Rodrigues 2012
muito bonito, Alex :J)
ResponderEliminare estou a tirar-te o chapéu com imenso gosto :)
Eu é que agradeço; Muito Obrigado.
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